sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Porque o céu é azul?

Quando você observa o céu à noite, ele é negro, e as estrelas e a Lua formam pontos de luz naquele imenso fundo escuro. Então como é que, durante o dia, ele não continua negro e com o Sol aparecendo como mais um ponto de luz? Por que o céu fica azul claro e as estrelas desaparecem durante o dia?

Bem, a primeira coisa, a saber, é que o Sol é uma fonte de luz extremamente brilhante, já a Lua apenas reflete parte dessa luminosidade. A segunda é que os átomos de nitrogênio e oxigênio na atmosfera exercem um efeito sobre a luz solar que passa por eles.

O fenômeno ocorre por conta da maneira em que a luz proveniente do sol interage com a atmosfera.

Similar ao fenômeno do arco-íris, a dispersão do azul é causada pela quebra da luz branca pela atmosfera que age como um prisma.

Quando olhamos a cor de algo, é porque este “algo” refletiu (ou dispersou) a luz de uma determinada cor (freqüência) associada a um comprimento de onda. Uma folha verde, por exemplo, utiliza todas as cores para fazer a fotossíntese menos o verde, pois este é refletido.

A luz azul tem uma freqüência que é muito próximo da freqüência natural dos átomos, ao contrário da luz vermelha. Logo a luz azul troca energia por meio de ressonância com os elétrons das camadas atômicas das moléculas com muito mais facilidade que a vermelha. Isso provoca um ligeiro atraso na luz azul que é reemitida em todas as direções num processo chamado dispersão de Rayleigh.

A luz vermelha é transmitida e continua em sua direção original, quando olhamos para o céu é a luz azul que vemos porque é a que foi mais dispersada pelas moléculas em todas as direções.

Então porque não vemos o céu violeta se a luz violeta tem comprimento de onda menor que a luz azul, e, portanto dispersa-se mais? Porque não há suficiente luz ultravioleta. O sol produz muito mais luz azul que violeta.

Onde não há atmosfera (espaço interestelar), os raios do sol não sofrem dispersão, logo eles percorrem uma linha reta do sol até o observador.

Em Júpiter ocorre um processo semelhante ao da Terra e lá observa-se um céu azul também. Já em Marte o céu é rosado, lá a atmosfera é poluída pela presença de óxidos de ferro oriundos do solo. Se fosse limpa, ela também seria azul.


sábado, 13 de fevereiro de 2010

O maior planeta do sistema solar


O planeta Júpiter é o maior entre todos do Sistema Solar. E ele ganha disparado. Se fosse oco, dentro dele caberiam todos os outros planetas ou mais de 1.300 mundos iguais ao nosso. Se fosse chato como um disco, seriam necessários quase doze diâmetros da Terra para cobri-lo de ponta a ponta.

Júpiter é um globo multicolorido de gás, 85% hidrogênio, o elemento químico mais abundante e mais simples do Universo, com apenas um elétron e um próton. O hidrogênio é também principal constituinte de uma estrela. E por pouco Júpiter não se transformou numa delas.

Júpiter tem seu núcleo muito quente e libera para o espaço 3 vezes mais energia do que a que ele recebe do Sol.

Como a Terra e muitos outros planetas, Júpiter atua como um ímã gigante. A força do seu magnetismo se estende muito para o espaço em uma região que circunda o planeta chamado seu campo magnético. O Campo magnético de Júpiter é cerca de 14 vezes mais forte que o da Terra, de acordo com medições feitas por naves espaciais. Campo magnético de Júpiter é o mais forte no sistema solar, exceto para campos associados com as manchas solares e outras pequenas regiões na superfície do sol.
Interessante esse planeta, este tambem serve como escudo para a terra, pois este a protege contra varios impactos catastróficos.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Há existência de vida em Marte?


Micróbios no subsolo de Marte são uma das razões de vida no sistema Solar.

Este ano a (NASA) confirmou a existência de metano na atmosfera de Marte, e dado que o metano é destruído na atmosfera, a detecção do gás indica que ele está sendo liberado atualmente a partir da superfície de Marte.

Como os seres vivos são responsáveis por produzir 90% do metano encontrado na Terra, há a possibilidade de que os seres vivos 'escondidos' no subsolo de Marte (onde ainda é quente para a água líquida existir) sejam os responsáveis por produzir o metano por lá.


A possibilidade de vida extraterrestre se baseia na possível existência de água líquida nesses astros, pois água líquida é essencial para o surgimento de vida como a conhecemos.

Se esta possibilidade vir a se confirmar os nossos vizinhos serão inofensivos micróbios escondidos no subsolo de Marte, onde ainda há calor suficiente para a água (um dos elementos fundamentais que possibilitou o surgimento de vida no nosso planeta).